10 Sinais que sua Empresa Precisa de um CFO Virtual

Fazer uma empresa crescer de forma consistente ao longo de muitos anos é um grande desafio para qualquer empreendedor. Nos primeiros anos da empresa, o esforço é concentrado em sobreviver, o que significa vender, vender e vender!

Porém, com o passar do tempo e uma vez driblada a probabilidade de fracasso por falta de vendas, apenas vender já não resolvem todos os problemas. Ter certeza que estamos recebendo o dinheiro das vendas no tempo correto, ou de que haverá recursos em caixa para suportar o crescimento e financiar novas linhas de produção, são assuntos que passam a ganhar importância com passar do tempo.

Além disso, o crescimento também representa risco ao empresário. Um rombo no fluxo de caixa ser tão grande que pode chegar a não ser mais possível de ser coberto pelos sócios. É um dos efeitos que mais assombram empresários: a criatura engolir seu criador.

Essas atividades que pertencem ao cenário financeiro são extremamente estratégicas e fazer isso com eficiência demanda uma estrutura de custos de pessoal que muitas empresas não conseguem manter no longo prazo e acabam por não fazer essas atividades de forma adequada. Para resolver esse problema, a LEAD Finanças e Posicionamento Competitivo (www.lead-fin.com), criou CFO Virtual, um serviço de apoio para empresas na execução de atividades estratégicas nas áreas financeiras das empresas como a preparação planos de negócios, busca de investidores estratégicos, gestão de fluxo de caixa e financiamento com bancos de fomento.

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Veja abaixo os principais sinais de que sua empresa precisa de um CFO Virtual para melhorar a qualidade de sua gestão:

1-    Seu fluxo de caixa é uma “caixinha de surpresas”

A ausência de projeções do fluxo de caixa frequentemente geram dois efeitos distintos e perversos: O primeiro é da empresa não conseguir otimizar sua estrutura de capital por ser obrigada a recorrer a empréstimos de emergência e de curtíssimo prazo. Como resultado ocorre o aumento do custo de capital e muito, mas muito stress para contornar essas situações. O segundo é justamente o inverso – o excesso de caixa: como não se consegue ter previsibilidade do fluxo de caixa, a empresa acaba acumulando muito dinheiro do que o necessário, gerando ineficiência, dessa vez ao retorno dos acionistas sobre o capital investido e deterioração da estrutura de capital ótima.

2-    Sua empresa faz uso de contas garantidas ou cheque especial com frequência

Na maioria dos casos em decorrência da “caixinha de surpresas”, ou por conta do baixo relacionamento com os bancos. O uso dessas modalidades de endividamento proporcionam maior praticidade, pois podem ser sacadas a qualquer momento, mas por outro lado contam com os custos de financiamento mais caros do mercado. Tratar de criar mecanismos que gerem maior previsibilidade do fluxo de caixa e ter bom relacionamento com os bancos permite identificar oportunidades de se contrair dividas de maneira oportunista fazendo valer uma velha máxima financeira: dívida boa é aquela que você capta sem pressa. Isso permite negociar boas taxas e maximizar prazos de pagamento.

3-    Nunca ouviu falar de “régua de cobrança”

Trata-se de uma metodologia para reduzir inadimplência de clientes. Empresas que criam mecanismos para sistematicamente acessar os clientes inadimplentes ganham em eficiência e qualidade na gestão do fluxo de caixa.

4-    Sua demonstração de resultados não diferencia despesas, custos e investimentos

Uma boa demonstração de resultados ou DRE permitem uma visão estratégica sobre o negócio. A correta alocação dos custos, despesas e investimentos permitem que a empresa identifique suas fortalezas e aonde precisa melhorar. Como resultado, ajuda em muito na melhoria da eficiência e na identificação de oportunidades de melhoria, especialmente se acompanhado de uma analise de das demonstrações financeiras de outras empresas do mesmo setor.

5-     Sua empresa é atendia apenas pelo gerente da agência?

Gerentes de agencias são fundamentais para empresas pequenas, mas não são a melhor opção para as que começam a se aproximar aos R$10 milhões de faturamento. Portanto é fundamental acessar as plataformas de middle ou corporate dos bancos comerciais e de investimento. Lá encontram-se produtos e linhas de financiamento diferenciadas, soluções focadas para essa nova etapa da empresa, algo que provavelmente não está disponível aos gerentes do varejo e mesmo que estejam, por serem profissionais generalistas, provavelmente não compreendem profundamente a gama de produtos oferecidas por essas plataformas.

6-    O orçamento 2014 ainda não está pronto e já estamos em fevereiro!

Peça básica na gestão das empresas que precisa estar pronta com antecedência ao inicio do ano. Empresas multinacionais e as nacionais bem organizadas aprovam seus orçamentos junto a seus acionistas em outubro, mais tardar novembro. Sem um orçamento preparado com antecedência, as chances de se ter uma empresa desfocada em seus objetivos para o ano são grandes. Compromete a criação de metas e representam uma ameaça séria para a gestão do fluxo de caixa.

7-    Não existe um plano de negócios com projeções de resultados para os próximos 5 anos

Plano de negócios de longo prazo ajuda sua empresa a saber de algumas coisas fundamentais: (i) quanto ela vale, (ii) para onde está indo e o alinhamento das pessoas para a mesma direção (iii) acesso a dívidas de prazo mais longo e (iv) acesso a investidores estratégicos. Além desses quatro benefícios diretos, empresas com planos de longo prazo acabam invariavelmente melhorando seu processo orçamentário e de planejamento estratégico.

8-    Não possui uma apresentação para bancos e potenciais investidores

Uma demonstração de resultados bem elaborada, um plano de negócios de 5 anos e uma boa apresentação institucional que esclarece assuntos como vantagens competitivas, estratégia e apresenta o track record da empresa ajudam a reduzir o spread bancário e convencer os bancos a liberar financiamento. É simples entender: basta se colocar no lugar dos analistas financeiros. Você emprestaria dinheiro para uma empresa que você não consegue entender direito o que faz, como faz e sua capacidade de pagar o financiamento? Portanto quanto melhor ele entender sua empresa, maior a chance de sucesso em conseguir financiamentos em melhores condições

9-    Você não sabe quais são as modalidades de financiamento disponibilizadas pelos bancos de fomento para seu setor de atuação.

Existem uma série de estruturas de financiamento subsidiados pelos governos do Brasil, dos estados e do exterior (BNDES, Finep, IFC, etc) disponíveis para as empresas e chega a ser raro uma empresa não ser elegível a nenhum endividamento com taxas de juros atrativas e abaixo daquelas oferecidas pelos bancos. Talvez sua empresa não esteja precisando, mas certamente é uma informação útil. Afinal, quem não gostaria de acessar empréstimos a juros abaixo do mercado?

10-Precisa encontrar novos sócios

Encontrar um investidor estratégico, ou um novo sócio é uma tarefa que requer muita preparação para que os atuais sócios possam maximizar o potencial de seu patrimônio e encontrar futuros parceiros alinhados com seus objetivos. Essa atividade requer um esforço grande na preparação materiais, identificação dos potenciais investidores, reuniões e diligencia financeira. Para conseguir esse objetivo com sucesso é fundamental ter um agente externo prestando suporte na busca e avaliação dos potenciais candidatos.

5 Benefícios de um Diagnóstico de Competitividade

Em um mercado em evolução constante e ambiente cada vez mais desafiador, existe a necessidade de buscar meios eficientes para aumentar a competitividade das empresas.

Administradores de primeira linha sabem que mesmo o crescimento saudável, tanto das receitas, quanto das margens de lucro, podem não ser suficientes para assegurar a solidez da empresa no longo prazo, e por isso, frequentemente buscam ferramentas que permitam avaliar novas oportunidades para manter ou alcançar liderança em seus segmentos de atuação.

É nesse contexto que os diagnósticos de competitividade empresarial passaram a ser uma das mais importantes metodologias de gestão de negócios do mercado.

A idéia é simples: trata-se de comparar as práticas da empresa em relação a seus pares de mercado (competidores) e outras empresas consideradas modelos empresariais ideais. Como se fosse uma diligência para uma aquisição, porém nesse caso o interessado é a própria empresa.

Os benefícios são enormes, pois os resultados do estudo ajudam diretamente no plano de negócios, apontando os próximos passos para a evolução da empresa, sob uma análise totalmente estratégica, composta por 10 áreas distintas da gestão (estratégia, recursos humanos, financeiro, comercial, RH, comunicação, governança corporativa, sustentabilidade, TI e estrutura de capital) e levando a 5 principais benefícios:

1- Identificar ganhos rápidos (“quick wins”) em competitividade: o resultado de um diagnóstico de competitividade invariavelmente traz uma lista de pontos de melhoria, todas em linha com as melhores praticas empresariais, que invariavelmente beneficiam a empresa no curto/médio-prazo. Isso ocorre porque a empresa fez o exercício de “tirar a cabeça de dentro d’água”, justamente o que se propõe em um diagnóstico dessa natureza e pode avaliar os resultados do estudo e rapidamente implantar as medidas importantes e que provavelmente foram encontradas dentre as práticas de seus competidores, ou de fato seria um passo a frente em relação aos seus pares de mercado, levando dessa forma a empresa a ter vantagens competitivas.

2- Definição de prioridades: a equipe de gestores de empresas muitas vezes já tem uma boa idéia do que precisam fazer para aumentar sua capacidade de competir no mercado, porém simplesmente não conseguem definir suas prioridades. Tempo e dinheiro são recursos limitados e portanto não podem ser desperdiçados. O diagnóstico permite justamente ajudar na decisão do que é prioritário. Uma vez que se pode identificar as principais oportunidades de melhoria da empresa em 10 diferentes áreas, se faz possível criar um plano de ação para definir e atacar as prioridades.

3- Redução de custos de financiamento: um dos principais caminhos apontados nesse processo, uma vez que se pode a avaliar como a empresa “se vende” aos investidores. A apresentação das informações financeiras da empresa aos analistas de credito dos bancos é adequada? Será que existem linhas com bancos de fomento a disposição que não estão sendo utilizadas? Quanto de juros as empresas comparadas estariam pagando aos bancos? Existe espaço para renegociações? Ao responder esses e outros questionamentos, teremos grandes chances de encontrarmos boas oportunidades de melhora nas condições financeiras da companhia.

4- Otimização da estrutura de capital: poucas empresas acabam avaliando suas estruturas de capital e os momentos de reflexão trazidos pelos diagnósticos auxiliam em muito nessa atividade. Saber que existem concorrentes com estruturas mais resilientes para momentos de crise podem gerar discussões estratégicas enriquecedoras (e competitivas). Pessoalmente acredito que é um dos benefícios singulares e mais importantes de um bom diagnóstico de competitividade. Trata-se de decidir se é melhor reduzir ou aumentar endividamento, buscar novos sócios, ou até mesmo perceber se não seria melhor reduzir a quantidade de caixa, distribuindo dividendos aos acionistas.

5- busca de novos sócios: seria usar a ferramenta sob uma ótica diferente, como um “check-up” prévio para saber se a empresa está preparada para buscar investidores estratégicos ou partir para uma oferta pública de dívida ou ações. Como o diagnóstico em si de certa forma é similar a um processo de diligência, com a vantagem de ser pouco invasiva no dia a dia dos executivos, fica fácil identificar os pontos de melhoria necessários para se cumprir as exigências regulatórias e dos investidores de valores mobiliários.

Diagnóstico de Competitividade

Exemplo de Diagnóstico de Competitividade Empresarial

Cinco Ideias para Turbinar as Mídias Sociais para Relações com Investidores

Confira o artigo do Márcio Agnelo, sócio do MZGroup sobre métodos para turbinar as mídias sociais para relações com investidores, elemento muito importante da comunicação financeira das empresas. Esse artigo trata o tema de forma bastante objetiva, principalemente para empresas que estão ensainado seus primeiros movimentos nesse mercado.

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