Mentiu em teleconferência, investidor provou e SEC puniu

A Imaging3 Inc. está sendo acusada de fraude pela Securities and Exchange Commission por ter o fundador e executivo-chefe Dean Janes feito comunicações enganosas numa teleconferência com investidores, em novembro de 2010, após a Federal and Drug Administration ter negado autorização para a companhia comercializar o seu leitor que fornece imagens tridimensionais para uso em diagnóstico médico. Essa foi a terceira tentativa, pois as negativas anteriores foram em 2008 e no início de 2010. Embora a agência tivesse manifestado preocupações sobre a segurança do dispositivo e a qualidade das imagens, Janes disse aos investidores que essas questões não eram “substantivas” e em grande parte, “administrativa”. Michele Wein Layne, diretor de Los Angeles Escritório Regional da SEC Regional, considera que “os acionistas têm o direito de confiar órgãos sociais para lhes dizer a verdade sobre o negócio, mas quando os CEOs abusam da confiança e fazem declarações falsas, os mesmos passam a ser vítimas inocentes”.
Na teleconferência, Janes não discutiu as questões levantadas pela FDA, como o potencial do dispositivo de sobreaquecimento, e o fato de que as imagens apresentadas eram “cientificamente inválida e inúteis.” E respondeu “não” quando perguntado se qualquer das preocupações da FDA eram “relacionadas com a segurança” ou envolvido qualidade de imagem. Um investidor obteve o relatório da FDA e a postou em um blog na Internet no início de 2011. Janes, por sua vez, usou a sua página pessoal do Facebook em mais um esforço para descaracterizar a negação. A Securities and Exchange Commission considerou que Janes e Imaging3 não tornaram públicos o texto integral da carta de negação da FDA até o início deste ano, mais de dois anos após a chamada para discutir o assunto. Por causa disso, o regulado entrou com ação de fraude e busca ordem judicial para impedi-los de futuras violações das leis federais de valores mobiliários, além de obrigá-los a pagar multas civis e Janes sem impedido de exercer cargos no conselho ou na diretoria de empresa aberta durante algum tempo.

Materia original em: http://www.monitormercantil.com.br/index.php?pagina=Noticias&Noticia=135658

Evento Oportunidades e Desafios de Governanca Corporativa

O Evento “Oportunidades e Desafios das Secretarias de Governança Corporativa”, realizado pelo MZ Group, LEAD, BoardVantage e Machado Meyer Advogados, trouxe a presença de especialistas para discutir as novas tendências do setor de governança corporativa no Brasil e no mundo.

The Event “Opportunities and Challenges of Secretaries of Corporate Governance”, organized by MZ Group, LEAD, BoardVantage and Machado Meyer Advogados, brought the presence of experts to discuss new trends in the sector of corporate governance in Brazil and worldwide. http://www.youtube.com/watch?v=93BR90_Z6UA

PMEs concentram geração de emprego

28/06/2013 às 00h00

As micro e pequenas empresas estão bancando a geração de empregos do Brasil. Os últimos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (TEM), comprovam que o segmento tem compensado a redução do ritmo de contratação das grandes empresas, apontando para uma tendência na economia.

Leia mais em:

http://www.valor.com.br/brasil/3177662/pmes-concentram-geracao-de-emprego#ixzz2XVbDcjQN

FIESP: Contribuições para destravar o mercado de acesso de PMEs a capital de crescimento (IPOs)

FIESP – 19/12/2012 – por José Ricardo Roriz Coelho

Existe atualmente uma série de dificuldades para que PMEs (receitas anuais de até R$400 milhões) acessem capital de crescimento para seus negócios. Há pouco tempo, as elevadas taxas de juros acarretaram sérias dificuldades para a grande maioria das empresas obter recursos de longo prazo e financiar os investimentos produtivos.

Em 2010, 41% dos investimentos privados no Brasil foram financiados com recursos próprios, ou seja, saíram do bolso do empresário. Muitas empresas não têm acesso ao BNDES e ao mercado de capitais brasileiro, especialmente o mercado de ações, que sofre um sério problema de concentração e complexidade.

Em 2012 participavam do mercado de ações brasileiro apenas 371 empresas, enquanto na Coreia do Sul são 1.777. De acordo com a WFE, que é a Federação Internacional de Bolsas de Valores, para 2011, a captação média de um IPO no Brasil, por empresa, foi de US$ 414 milhões, enquanto na Indonésia, Índia e Coreia do Sul foram, respectivamente, de US$ 89 milhões, US$ 77 milhões e US$ 53 milhões. Ou seja, ao contrário de outros países emergentes, em nosso mercado acionário, as grandes captações predominam.

O mercado de capitais tem a vantagem de oferecer taxas de juros bem mais baratas do que as dos bancos. O custo de debêntures (líquido de IR), em 2010, foi de 8,6% ao ano, enquanto a taxa média das operações de crédito (recursos livres, PJ, líquida de IR) foi de 18,2% ao ano. E o momento atual, com a queda da Selic, tem estimulado os investidores a procurar alternativas mais rentáveis do que os títulos públicos (que pagam Selic), e a principal delas é o mercado de capitais.

Com vistas a facilitar a obtenção de recursos para investimentos, a taxas mais baratas, a FIESP pretende atuar em duas frentes. Uma primeira frente tem acompanhado trabalhos que visam aprimorar o aspecto regulatório do mercado de capitais, para permitir que as empresas, especialmente as pequenas e médias, tenham maior acesso a ele. Uma segunda frente pretende atuar no aspecto educacional, possibilitando que as empresas conheçam as modalidades disponíveis no mercado de capitais e escolham com segurança a que melhor atenda aos seus objetivos.

Clique aqui para acessar o estudo: Contribuições para destravar o mercado de acesso de PMEs a capital de crescimento (IPOs).

Cordialmente,
José Ricardo Roriz Coelho
Diretor Titular
Departamento de Competitividade e Tecnologia – DECOMTEC

Fonte: http://apps.fiesp.net/fiesp/newsletter/decomtec/191212/ipo.htm